Criamos uma lista sobre atitudes e comportamentos que muitas vezes prejudicam profissionais de “analytics". Há diversas características necessárias para ser um líder analítico: habilidades quantitativas, percepção de negócios, capacitação tecnológica, etc. Mas muitas pessoas nesses papéis - com habilidades e inteligência - não são tão bem sucedidas como poderiam.

Aqui vão algumas dicas para melhores resultados:
1. Não tente parecer mais inteligente do que os outros. Ninguém gosta de um espertinho, mesmo que esteja sendo pago para resolver problemas com os recursos mais avançados.
Aqui existem diversos aspectos. Observe alguns:
a. Evite termos ou ideias “esotéricas” como "gradiente descendente" ou "autovetores" ou "distribuição posterior", a menos que você esteja falando somente com matemáticos ou estatísticos;
b. Não fale sobre o que acontece em Universidades famosas, tipo: “-Vocês certamente conhecem o mais recente trabalho do grupo de Genômica Computacional na ....” Isto não é uma afirmação a ser feita em qualquer lugar;
c. Não fale sobre exemplos relacionados com organizações famosas mas que não tem qualquer conexão com o caso. Dizer coisas como "- Na Apple eles isso e aquilo, na NASA e na Google...” - dificilmente vai agradar e estimular a alguém em um contexto completamente diferente
2. Não descreva o trabalho em termos técnicos ou desnecessariamente sofisticados. Se você disser: "- Havia heterocedasticidade nas "n" variáveis, então tivemos que fazer .... A maioria de seu público o terá desligado antes de você terminar a frase. Tudo o que as pessoas de negócios querem saber é se você pode ou não pode resolver o problema deles. Não estão interessadas em “como” ou no processo que você seguiu.
3. Não tenha mais interesse nas metodologias e tecnologias analíticas do que na solução do problema de negócios. Às vezes gerar um gráfico de barras no Excel é o suficiente para esclarecer uma dúvida. Mostrar desdém por uma solução simples não ajudará em coisa alguma.
4. Não finja que entende algo que você não sabe. Se você disser: "Eu não entendo isso, pode me explicar?", as pessoas vão respeitá-lo mais, não menos. Isso sugere que está confiante e seguro daquilo que realmente entende.
5. Não assuma que resolver um problema é tudo. Problemas fazem parte de um processo mais amplo de tomadas de decisão. Eventualmente, o fato de você não ser diretamente responsável por outros aspectos do cenário, não os torna sem importância. E se estes outros fatores não forem bem equacionados, resolver o problema terá sido inútil. Nunca diga: “- Esse problema não é meu...”. Procure ajudar.
Os líderes analíticos de maior sucesso são os mais “simples”, ou seja, com conhecimentos, empatia, objetividade e sem vaidades desnecessárias . Eles não precisam parecer ou ser geniais e nem tentar impressionar com super credenciais acadêmicas.
Os reais objetivos dos bons analistas são o de apoiar gestores nas atividades de planejamento, organização, execução, controle e coordenação, através de análises que efetivamente ajudem nas tomadas de decisão.
E muito importante: sempre respeitar a inteligência, a experiência e o conhecimento de todos.
Ninguém gosta de um “sabe-tudo”, até porque isto não existe.
*Baseado e adaptado de um artigo de Thomas Davenport, do IIA- International Institute for Analytics
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