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Liderança, Educação e Equipes




A SITUAÇÃO

Estamos em uma era de “capital intelectual” e cerca de 80% de tudo que aprendemos nas escolas está sendo abduzido por aplicações cada vez mais acessíveis. Elas avançam rapidamente sobre todas as atividades e são mais sutis do que os robôs industriais, mas igualmente poderosas, ou mais. Pessoas com atividades repetitivas, que não requerem evolução intelectual contínua, tendem a ser descartáveis para muitas funções.



EDUCAÇÃO

O capital humano deve ser potencializado atravésdiversos meios de educação multidisciplinar. Isto inclui a capacidade de comunicação para interação com profissionais talentosos de diversas áreas do conhecimento. A frase acima pode ser entendida como: “educação e cultura são indispensáveis para não sermos robôs e, então, capazes de realizar conexões e ter inspirações mais complexas, utilizando nosso cérebro espetacular”. Em cenários de tecnologias tão espetaculares quanto descartáveis, a capacidade de saber escolher, ser flexível e desenvolver um processo qualificado de aprendizado contínuo é fundamental. Para que isto aconteça um ambiente de lideranças é indispensável.



LIDERANÇAS E AUTONOMIA

Lideranças maduras geram equipes talentosas, criam novos líderes com maior autonomia e responsabilidades. Elas criam diretrizes que ampliam espaços para tomadas de decisões autônomas, desde que alinhadas às estratégias. Gestores maduros buscam e agradecem ajuda. Perguntam várias vezes “Por quê?”, inclusive para “terceiros”. Por outro lado, os “chefes” escolhem seguidores. Consideram fraqueza pedir, ajuda ou mesmo sugestões. Agem como “euquipes” e são como areia em engrenagens, dificultam cada movimento que não seja de sua autoria ou controle.



EQUIPES TALENTOSAS

Muito além das capacitações técnicas, talento inclui outras virtudes mais intangíveis, tais como: comunicação, empatia, intuição qualificada, senso ético e, sobretudo equilíbrio para dosar com efetividade aquilo que deve e pode ser realizado. Diferentemente do que muitos pensam, é necessário muita força e coragem para manter o equilíbrio - é muito mais fácil ser ou agir de maneira desequilibrada. Alguns confundem equilíbrio com fraqueza e outros tantos confundem ações desequilibradas como qualidade – estes últimos geralmente precisam de chefes pois não compreendem liderança.


Por estas e outras causas, educação e treinamento não devem simplesmente “melhorar habilidades”, mas objetivar a evolução de um “princípio empresarial maduro” em cada pessoa e isto inclui uma cultura geral ampliada e senso crítico. Em organizações realmente efetivas cada pessoa se torna uma espécie de CEO de si mesmo. Isto é bem diferente de ser chefe de si mesmo ou dos outros e, obviamente, muito longe de fazer aquilo o que bem entende. Muito pelo contrário. Para ser um líder é preciso saber ser liderado, no mínimo e em boa parte, pela própria equipe que lidera.


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Parte deste texto inspirado no livro Reimagine, de Tom Peters




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