Há décadas se fala em BSC, OKR e KPIs e todos concordam com suas grandes utilidades. O desafio é como implementá-los e torná-los parte da cultura analítica da organização. Uma sugestão simples: tentar implantar sem focar demais nos conceitos que estão sendo empregados. Evitar: “Vamos implantar a metodologia OKR e KPIs!”, substituir por como "Vamos organizar nossos objetivos e alinhar e controlar as ações que estamos realizando”.
Um KPI (Indicador Chave de Performance) serve para apresentar a medição e o consequente nível de desempenho de uma determinada atividade mostrando como está evoluindo conforme previsões.
KPIs (Indicadores Chave de Performance) são muito importantes e não devem ser confundidos com objetivos e ou ações.
Deve-se iniciar um projeto de KPIs pelos objetivos ( “o porquê”) e decidir quais KPIs são relevantes e não “quantos”. A efetividade se mede pela qualidade da informação e não pela quantidade.
É evidente que os KPIs devem ser confiáveis. De muitas formas se assemelham às informações dos painéis dos carros: velocidade, nível de combustível, situação das luzes etc.
Pode-se e deve-se criar diversos tipos de KPIs conforme níveis e áreas: indicadores estratégicos, táticos e operacionais, por exemplo.
Interessante poder acessá-los por diversos critérios de pesquisa: ordem alfabética, por tipo, por área, por responsável etc.
Também, sempre que possível, criar pesquisas que permitam eventuais correlações especiais entre os KPIS e permitir comparar indicadores aparentemente sem conexões. Para “descobertas” é interessante.
Sob o ponto de vista analítico KPIs também servem para “sugerir” aquilo que não pode ser medido, mas pode ser inferido ou deduzido a partir de suas conexões. Um bom exemplo vem da astronomia quando algo é descoberto, mesmo que invisível aos mais potentes telescópios, através do efeito gravitacional de outros corpos.
Indicadores apoiam gestores somente se contextualizados.
Por isto é essencial conhecer e aplicar metodologias tipo OKR ou BSC para potencializar os seus usos e monitorar a performance das iniciativas e ações rumo aos objetivos.
Mas independentemente da metodologia, o importante é internalizar as atividades no dia a dia lembrando a todos de que planejar, coordenar e controlar não é perda de tempo, muito pelo contrário!
A seguir algumas informações elementares e referência bibliográficas sobre a OKR – Objectives Key Results.
6 PASSOS BÁSICOS OKR
1. Defina metas claras e específicas.
2. Divida os objetivos entre top-down e bottom-up.
3. Estabeleça prazos razoavelmente curtos.
4. Acompanhe os resultados de forma constante.
5. Trasmita os OKRs à vista de todos
6. Não confunda esforços e resultados.
LIVROS RECOMENDADOS
コメント